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Despesas corporativas: pesquisa revela quais gastos sofreram maior influência da pandemia
A pandemia da Covid-19 mudou não só o relacionamento das empresas para com os seus funcionários, como também alguns gastos que passaram a ser essenciais para o andamento dos trabalhos
A pandemia da Covid-19 mudou não só o relacionamento das empresas para com os seus funcionários, como também alguns gastos que passaram a ser essenciais para o andamento dos trabalhos. Para compreender as transformações no cenário, a plataforma VExpenses, especializada na automatização da gestão de despesas de funcionários, realizou o estudo "Cenário das Despesas Corporativas no Brasil - 2021", com um panorama sobre os gastos das empresas nos últimos quatro anos com relação a reembolsos, adiantamentos, cartões corporativos e fundos fixos.
Inicialmente, a pesquisa comparou os volumes totais gastos pelos colaboradores das empresas entre 2018 e junho de 2021. Foi possível notar que a pandemia trouxe uma grande redução nos volumes totais gastos por eles em nome das companhias. Supondo que elas gastassem em média R$ 100 por mês com despesas dos funcionários em 2018, passaram a desembolsar R$ 51,2 em 2020 e R$ 38,9 em 2021. Dentre elas, as despesas de alimentação representaram 23% dos gastos em 2021, seguidas por combustível, com 22%, e quilometragem, com 21%. Porém, ao longo dos anos, a alimentação tem perdido muita representatividade, enquanto o combustível cresce todo ano,
principalmente com o aumento de 28% da gasolina em 2021.
Outro dado importante é que, com a adoção do home office, algumas contas que eram menos comuns ganharam destaque. Em 2021, 22% das empresas tiveram colaboradores prestando contas de gastos com Correios e Malotes. Outros exemplos dessa mudança são as despesas de Material de Escritório e Telefone/Internet/Celular, em que, respectivamente, 19% e 14% das empresas apresentaram despesas do tipo.
O levantamento ainda avaliou como os colaboradores realizavam o pagamento de suas despesas. A maioria dos gastos foi paga via Reembolso (54%), seguido por Cartão Corporativo (32%), Faturado (9%), Adiantamento (4%) e Fundo Fixo (1%).
O estudo contou com a colaboração de 1.423 empresas, sendo que 70% delas estão localizadas na região Sudeste, 19% no Sul e 6% no Nordeste. Em termos de estados, São Paulo conta com 58% do total, seguido por Paraná, Minas Gerais e Santa Catarina. Vale ressaltar que elas também foram classificadas em trêsdiferentes portes: Pequena, Média e Grande. A composição da amostra ficou equilibrada, com empresas Grandes representando 26,4% do total, Médias, 40,8%, e Pequenas, 32,8%.
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